segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O Baixo Sul é 13! Por que o Brasil é um só!

Nós, abaixo assinados, trabalhadores ligados à cultura – teatro, música, dança, canto, literatura, artes plásticas, bem como educadores, comunicadores, profissionais liberais e demais categorias do Baixo Sul da Bahia, acreditamos que a questão básica de uma campanha política é uma só: o BRASIL. Entendendo como tal, a defesa da sua integridade territorial, dos seus recursos minerais e hídricos – os quais são propriedades inalienáveis do seu povo, em cujo benefício deverão ser unicamente utilizados. Acreditamos ainda que são esses pontos que se configuram como Soberania Nacional, cujo exercício dar-se-á com a prática de uma política externa independente, com relações diplomáticas e comerciais com todos os povos, independe de credo ou cor, sem interferência em suas respectivas políticas internas, significando isso que o Brasil, da mesma forma que respeitará a soberania dos demais países, exigirá respeito à sua própria independência, não se subordinando jamais aos interesses da política externa de nenhuma potência. Acreditamos, igualmente, que nossas questões básicas no momento são a defesa do pré-sal e do nosso mar territorial, da Amazônia e dos nossos recursos hídricos e minerais; da manutenção da política de aumento da nossa presença e influência pacífica junto aos povos da Nossa América e do Caribe, junto também aos nossos irmãos da África – em particular aos de língua portuguesa –, do aumento do comércio e presença cultural com as potências tradicionais e emergentes da Ásia; com o aumento de nossa presença no comércio, em igualdade de condições, com os países da Europa; com a aproximação com todos os países e grupos étnicos de língua portuguesa. Acreditamos ainda que nas relações com os países da América do Sul dar-se-á maior atenção para com os países irmãos de menor extensão territorial e de maior fragilidade econômica.
Por acreditarmos nessas verdades insofismáveis, por comungarmos da opinião de que o BRASIL VEM ANTES DE TUDO, não significando isso que, por sermos maiores, tenhamos o direito de pesar sobre os países menores. Isso considerado, denunciamos que o desvio do centro de discussão do problema político, nestas eleições, como distorcidos, por falsamente enfocar questões menores – algumas de certa importância, porém nunca fundamentais – como forma de ocultar os verdadeiros objetivos de traição nacional de determinado grupo antibrasileiro, cujo desejo é voltar à política de subordinação a interesses de potências estrangeiras e dos seus aliados internos – uma elite minoritária que sempre esteve de costas para a nação. Por isso denunciamos também grande parte dos órgãos da imprensa que acredita ser a liberdade de expressão apenas deles, os donos da mídia, que são contumazes em mentir, manipular a verdade, e publicar como reais suas opiniões antibrasileiras.
Por acreditarmos também que a questão básica do ensino, com destaque para a universidade pública, está sendo bem equacionada; que o problema religioso é de foro íntimo de cada um, como deve ser em uma democracia; que o problema de segurança pública – que é da alçada dos governos estaduais – é sério e ainda não está sendo bem equacionado; que o problema do aborto é de saúde pública, cabendo particularmente às mulheres discuti-lo e equacioná-lo; que o problema de geração de emprego, ainda que seja endêmico no sistema capitalista, está bem encaminhado; que o problema de saúde pública deve melhorar e muito ainda; denunciamos ainda o desvio na abordagem dessas questões menores, como forma de ocultar os verdadeiros objetivos de grupos minoritários da elite e grupos ingênuos da classe média que outrora essa mesma elite chamava de “inocentes úteis”, que pensam que salvando a perereca cor-de-rosa salvam a vida no planeta, esquecendo-se que para se salvar quaisquer espécies vivas – entre elas a espécie humana – é preciso preservar a nação brasileira e suas riquezas. Entre eles o seu POVO QUE É O NOSSO MAIOR BEM.
Por isso – repetimos – denunciamos como ato de traição nacional a tentativa de se ressuscitar o falso moralismo embolorado da velha UDN e dos oligarcas da imprensa que, no passado, apoiaram a ditadura, cujo objetivo sempre foi o de vender as riquezas nacionais – como fizeram com a privatização – quando as empreses públicas foram vendidas no poço das almas, ou seja, por trinta dinheiros.
Por tudo isso, afirmamos que o governo, em toda a História Republicana, que melhor defendeu esses princípios, realizou uma política de amor e respeito aos menos favorecidos, tendo em vista a integração da pátria, ainda que tenha feito alianças táticas com parte da oligarquia, foi o governo Lula, razão pela qual achamos vital a continuidade de sua política, através da eleição de Dilma Rousseff, para ser a primeira mulher presidente do Brasil.

Valença, BA, 12 de outubro de 2010

Assinam este documento:

Adriano Pereira – Alfredo Gonçalves Neto - Araken Vaz Galvão – Artur de Viveiros – Bily Well - Cadu Oliveira - Cássia Beatriz Lourenço Oliveira Cruz –– Daniela Lumi Watanabe – Devdson Queiroz (Monkey) - Elias Santos - Gilberto Magalhães - Irene Dóris – Henrique Menezes – Jamile Menezes - Juliano Britto – Luana Paula de Queiroz Figueiredo – Luciene Barreto - Manoel Durrel Santos - Maria Cláudia Rodrigues –Maurício Sena Gomes Borges – Mestre Nelson - Osmando Barbosa Caldas Filho - Otávio Mota – Pedro Lion - Plutarco Drumond – Raoni de Souza - Ricardo Lemos – Ricardo Vidal – Salete Lucena - Vilma Cristina Pereira de Queiroz – Yara Lúcia

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

ARTISTAS DE VALENÇA ENTRAM NA CAMPANHA DILMA PRESIDENTE

A campanha DILMA 100% na Bahia conta neste 2º turno com um reforço a mais. Trata-se do "Movimento de Artistas Dilma Presidente" na cidade de Valença, pertencente ao Baixo Sul da Bahia.

O Movimento iniciado no dia 13 de Outubro vem ganhando corpo com a convocação de artistas plásticos para, de forma alegre e criativa, deixarem sua contribuição nos muros da cidade.

Além da pintura de muros, estão sendo realizadas reuniões e debates com lideranças de Grupos Culturais, Movimento Negro, GLBT, Igrejas, escritores, estudantes e dos mais diversos segmentos. "Queremos, respeitando as diferenças, dialogar com o maior número possível de pessoas e abrir o debate sobre o que está em jogo nessas eleições" - afirmou Adriano Pereira, um dos articuladores do Movimento.
Um manifesto local também será publicado e já está circulando na internet. Quem quiser receber o texto na íntegra e também subscrevê-lo basta enviar um email para pequenoprincipe2@hotmail.com



sexta-feira, 8 de outubro de 2010