quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Zambiapunga



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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Duo-décima



Abeirada no Paraguaçu
Nanã ninava Oxum
Cantando sua cantiga
Princípio morte-vida
Yemanjá pedia passagem
Abrindo-se miragem
Oyá refletia no espelho
Sol, fogo vermelho
Espreitava o velho preto
Amor queimando em seu peito
Oxumaré trans-viava
Exu sete capas na encruzilhada.

sábado, 18 de outubro de 2014

Cachoeira, Axegada

Cachoeira, Axegada

Um soneto para Damário


A poesia era fuga
Mas onde encontra-la quando tudo muda
No teu leito majestoso
Onde o puro branco é formoso?


Nas águas do Paraguaçu
Ve(le)jo Norte-sul
A vista em Cruz, São Félix, Cachoeira
Recôncavo re-conhece-se na Feira.


Dá-Mário, a benção, meu velho
Em rabo de foguete, sabor caramelo,
Num pouso, a palavra serenou.


Bem-te-vi seus versos trinando
Erês nas ruas brincando
Na quarta, o tambor ruflou.


Cachoeira, 25 de Julho de 2014
Dia do Escritor

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Sonata Para Dor Maior


DOs males o maior

RE-pensando axe-gasse melhor

MIragem onde o mar pede passagem

FAz-se leito rodando engrenagem

SOL põe-se sobre hum-mano

LAr-go só-riso re-faz-se plano

SIlenciosa-mente par’o’ano.