quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Duo-décima



Abeirada no Paraguaçu
Nanã ninava Oxum
Cantando sua cantiga
Princípio morte-vida
Yemanjá pedia passagem
Abrindo-se miragem
Oyá refletia no espelho
Sol, fogo vermelho
Espreitava o velho preto
Amor queimando em seu peito
Oxumaré trans-viava
Exu sete capas na encruzilhada.

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