sábado, 18 de outubro de 2014

Cachoeira, Axegada

Cachoeira, Axegada

Um soneto para Damário


A poesia era fuga
Mas onde encontra-la quando tudo muda
No teu leito majestoso
Onde o puro branco é formoso?


Nas águas do Paraguaçu
Ve(le)jo Norte-sul
A vista em Cruz, São Félix, Cachoeira
Recôncavo re-conhece-se na Feira.


Dá-Mário, a benção, meu velho
Em rabo de foguete, sabor caramelo,
Num pouso, a palavra serenou.


Bem-te-vi seus versos trinando
Erês nas ruas brincando
Na quarta, o tambor ruflou.


Cachoeira, 25 de Julho de 2014
Dia do Escritor

Nenhum comentário: