domingo, 26 de abril de 2015

Re- Criado

Queria fazer um poema
Onde redimisse sua pena
Entrecruzasse naufragado
Pelos sete mares tragado
Assim renasceria sobre o barro
Branco, pagando pelo pato
De ter passado em nuvens brancas
Não ter subido pelas tamancas
Não ter engrossado o pescoço
Agora, cachorro, acostuma-se roendo osso.

sábado, 11 de abril de 2015

Tr ov(o) adas g ( l ) osadas



Tr ov(o) adas
g ( l ) osadas



Abre-se, flor no cio
Neste quente-frio mês de abril.
Rompe as com-porta-das cachoeiras
Corre ao léu, sem eira, nem beira.
A terra molhada, feliz, goza
Enquanto componho essa glosa
Saboreando uma feijoada,
Carne e jabá, baiana temperada.
Dispenso Leblon, Ipanema....
Prefiro perder-me na flor de açucena.