quinta-feira, 8 de outubro de 2015
SONETO + PÓ DE SER CENTRO
Ainda tento
Voltar ao centro
Escrever o mais belo poema
Cuja lida valha a pena.
Inspira-me a lembrança
Do tempo que era criança
Procuro o centro antigo
Mas ele perdeu-se sem sentido.
O centro tá deslocado
Sujo, feio, mal cuidado
Na calada da noite corre-se risco, assalto.
Na antiga rua direita, hoje calçadão
Agoniza um antigo casarão
Pó de ser, flor rachando o asfalto.
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